sábado, 23 de janeiro de 2010

¿Que onda Jose?


E lá vamos nós em mais uma viagem incomum, sem saber o que virá!
O segredo mais bem escondido de minha mãe até o natal e que meu pai ainda não sabe:

Luiz e eu no Cruzeiro em homenagem à cultura japonesa. Há uma infinidade de eventos desse tipo por aí esperando por nós. Mas desta vez vamos um pouquinho além do território nacional, rumo a Punta del Este, no Uruguai e Buenos Aires.

Partindo do Porto de Santos no domingo, 24. Oito noites no mar com paradas programadas: dia 27, quarta-feira (Punta del Este) e quinta-feira, 28 (Buenos Aires), com volta prevista em primeiro de fevereiro.

Estou muito empolgado (principalmente com a descrição: "cabine interna dupla com sistema 'tudo incluído'.") e pretendo tirar um milhão de fotos e videos, então: até a volta!
Se o navio não virar, olê, olê, olaaaaá...

Até lá, tem fotos aqui de um tal de Edison de Piracicaba, ehehe...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

A velha fórmula...

Um clique na imagem para vê-la em tamanho maior.

Sem assunto hoje, resolvi mexer em mais um rostinho sorridente...
Adicionei flores e xadrez. Estou ficando previsível.


Isto aqui vai ficar interessante até o próximo final de semana... ohohoho.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

It's Indie Rock and Roll



Retirado do site
Whiplash, depois de ser zoado pelo Bernô acerca das músicas que costumo ouvir. Como tenho senso de humor, concordei com algumas coisas - não todas! - e ri de algumas...

Gosto dessas porcarias mesmo assim!



Por
Pedro Zambarda de Araújo | Em 20/02/09


1 - Apesar de você fazer rock moderno, independente e descolado, o mandamento supremo é nunca se tornar emo, emocore e derivados. Mesmo que você tenha quedas por músicas desse tipo, fique longe.

2 - Mesmo assim, pode usar franja. Franjas são modernas.

3 - Mesmo sendo modernas, não abuse das franjas. Se alguém te chamar de emo, pare de usar a chapinha.

4 - Apesar de franjas serem a parada, você pode raspar o cabelo também. É dos carecas que elas gostam mais!

5 - Se você ficar esquisito careca ou com franja, use cabelo enrolado. A moda é variar mesmo!

6 - Se nenhum estilo de penteado te agrada, é melhor rezar.

7 - Tire sarro dos fãs “trues”. Tire sarro dos hardcores bobões. Tirar onda de fã fanático é coisa de “descoladinho”.

8 - Entre numa banda sem saber absolutamente nada sobre música.

9 - Se você estudou alguma coisa, seja um guitarrista como o Albert Hammond Jr. Toque o mínimo possível.

10 - Sua banda tem o prazo de duração normal de 3 meses.

11 - Nesses 3 meses, crie um MySpace.

12 - Se criar um MySpace, faça uma legião de pessoas acessarem.

13 - Se não conseguir uma legião de visitantes, finja que gosta da internet e de coisas “bacanas”.

14 - “Bacana”, “massa”, “descolado”, “moderno” são os termos sinônimos estúpidos para a palavra legal.

15 - Apesar de saber que são estúpidos, finja que são nomes cultos.

16 - Lembre-se: filmes Hollywoodianos são uma droga.

17 - Prefira filmes europeus.

18 - Quanto mais entediante for o filme, mais legal ele é. E consequentemente, mais “moderninho”.

19 - Seja um roqueiro moderno beberrão e fumante, se quiser. Pode usar drogas também.

20 - Mas faça sempre um discurso contra esses abusos. Época de aquecimento global, velho. Você precisa de fãs caretas.

21 - “Caretas” também é sinônimo de legal.

22 - Se você é um baterista moderno, não faça algo além do que Ringo Starr faria.

23 - Se você for um baixista moderno, não faça notas que usem mais do que duas cordas. Uma coisa bem new wave dos anos 1980.

24 - Esse número é gay. Gay é emo. Não seja emo, mesmo de franja.

25 - Se você for um guitarrista moderno, use guitarras vagabundas ou uma Fender bem velha. Suas guitarras devem estar ligadas em uma pedaleira que faz mais interferência do que barulho.

26 - Se você for vocalista, tenha uma voz de veludo. Ou de gralha. Modernidade não tem meio-termo, mas é sempre pop.

27 - Se tiver voz muito grave, seja Ian Curtis. Se tiver voz esganiçada, seja Kurt Cobain.

28 - Mas não seja TÃO Ian Curtis ou Kurt Cobain. Eles se suicidaram nos anos 1980 e 90.

29 - Suicídio é coisa de emo e emo é gay. Nada disso, cara.

30 - Se a sua banda passar de 3 meses, venda seu material para uma gravadora vagabunda e lance um CD.

31 - Faça faixas extras com experimentalismos igualmente vagabundos.

32 - Ou não!

33 - Se a sua banda passar de 6 meses, venda seu material para uma gravadora semi-vagabunda.

34 - Sobreviveu um ano? Meus parabéns! Venda tudo agora pra Warner ou pra EMI, que são as únicas gravadoras que prestam hoje em dia.

35 - Depois de encher o bucho de dinheiro, mulheres, grifes de roupas modernas e shows, resolva lançar um CD na internet e polemize todo o sistema!

36 - Mas, lembre-se: você não é comunista, só é simpatizante do Greenpeace. Venda o CD online por alguns meses e, depois, venda para alguma gravadora grande, pra voltar pro sistema.

37 - A MTV é sua amiga.

38 - Ou não. Se não for, faça entrevistas para jornais e revistas.

39 - O que importa é a publicidade. Mais do que o conteúdo.

40 - Grunge é indie. Um indie sujo.

41 – Math Rock é indie. Um indie limpo.

42 – Tenha uma namorada bizarra.

43 – Mulher, tenha um homem bizonho.

44 – Gay, tenha um namorado(a) bizonho.

45 – Calma, se você é hetero, não seja gay, porque gay é emo. Mas se você for homossexual, indies aceitam sem problemas. Afinal, modernices são politicamente corretas.

46 – Use roupas xadrez.

47 – Mas não xadrez preto e branco, isso é emo.

48 – Use calças duas vezes do seu tamanho. Arraste-a pelo chão.

49 – Use óculos bregas, que façam você parecer um mosquito gigante. Ou modelos mais quadrados. Dá na mesma.

50 – Bob Dylan é seu Deus, mesmo que você não saiba nada sobre música folk norte-americana ou mesmo fazer um acorde dedilhado no violão.

51 – Seja Billy Corgan do Smashing Pumpkins. Ele já teve todos os cortes de cabelo (longo, franja e hoje tá careca!), comeu a mulher do Kurt (a Courtney!) e tem uma voz que varia do esganiçado pro berro puro. Ultra moderno.

52 – Cultive costeletas, mesmo que seja coisa do tempo do Elvis.

53 – Se tiver falhas na barba, deixe as costeletas ou a própria barba crescer. Modernidade combina com Loser Manos.

54 – Faça uma banda nerd. Weezer é perito nisso. Fazem piadas que só o povo da internet pega. YOUR BASE BELONG TO US. Got it?

55 – Fazer álbum sobre computador também é sucesso certo. Radiohead que o diga!

56 – Você também pode fazer uma música pra balada. Killers consegue esse feito, mas cuidado pra não abusar do sintetizador.

57 – Seja blasé, mesmo que você não faça idéia do que essa palavra signifique, ou de qual idioma ela faz parte.

58 – Goste de bandas que não são independentes. Sean Lennon, o filho do John, confessou ser fã de Black Sabbath. Não que isso tenha algo a ver com o som que ele faz.

59 – Seja filho de celebridade, tipo o Sean Lennon.

60 – Use guitarras semi-acústicas. Les Pauls e Flying Vs são para metaleiros e punks. Você não é extremo assim.

61 – Grave algum clássico do rock em francês. Se a tradução estiver impossível, mude a letra, mesmo que os fãs caiam matando. Ninguém sabe esse idioma mesmo!

62 – Eu sei que All-Star era o calçado dos Ramones. No entanto, até Kurt Cobain abusou dele. Use você também!

63 – All-Star bom é All-Star sujo. Use até ele começar a falar.

64 – Mesmo em enchentes da sua cidade.

65 – Pode colocar alguns enfeites no All-Star, EXCETO estrelinhas, xadrezinhos e toda aquela zona de emo.

66 – Lembre-se: Seattle é _A_cidade.

67 – Se Seattle for “muito norte-americana” pra você, Londres é o seu lar.

68 – Mesmo que você tenha nascido no Zimbawe. Everything is from UK, babe!

69 – Diga que é um músico aberto para todas as influências musicais.

70 – Mesmo que você só saiba três acordes inteiros e bicordes. Ou só britpop. Bom, enfim.

71 – Diga que é o descendente vivo dos Beatles. Ou a reencarnação deles.

72 – Mas só diga isso bêbado e no grau pra brigar. Qualquer dúvida, procure Liam Gallagher.

73 – Se a sua banda sobreviver 2 anos, diga que é “a salvação do rock”, mesmo sabendo que o rock nem chegou perto de morrer.

74 – Faça letras em espanhol.

75 – Faça letras em espanhol sem saber espanhol, ou parecendo ser uma pessoa assim. The Mars Volta!

76 – Vire objeto de um documentário do Fantástico da Rede Globo ou seja um dos entrevistados do Altas Horas, programa da mesma emissora.

77 – Goste de instrumentos exóticos. Banjo, Ukulele, Cavaquinho, Pandeiro... mas não seja pagodeiro.

78 – Mesmo com 40 anos, use efeitos de photoshop nas suas fotos até parecer ter 18!

79 – Para as meninas e as mulheres, abuse da tecnologia até chegar nos 12 anos.

80 – Lembre-se: namorar uma menina indie menor de idade não é pedofilia. Elas são garotas cerebrais, cara! Mas não deixe ela abrir a boca, senão...

81 – Quando não souber o que lançar pro mercado, lance um CD de B-sides e restos de estúdio.

82 – Mas NUNCA lance um Best Of. Best Of é coisa de banda velha, passando da idade. Você é MODERNO.

83 – Faça festivais patrocinados por cervejas, mesmo sendo politicamente correto. Skol Beats, veio!

84 – A palavra “vibe” não é típica do moderninho, mas ele gosta dela. Boa vibe pra ti, cara!

85 – Se você é realmente fã de coisas modernas e na moda, você tem MySpace, Flickr, Orkut, Facebook, Blogger, WordPress, Fotolog.com, MSN, Gtalk, Gmail...

86 – Mesmo se você não manja NADA na internet!

87 – Ou se você posta ou comenta sempre as mesmas coisas nesses lugares. Tipo, você não sabe teclar nada além de “meu querido diário...” de formas maquiadas.

88 – Você, normalmente, é vegetariano.

89 – Se você não for vegetariano, tem muitos amigos vegetarianos e até come soja com eles.

90 – Mesmo se soja te dê alergia, dores no estômago ou tenha gosto de nada.

91 – “Tipo” é, tipo, _A_TENDEMSIA no mundo moderno.

92 – Você gosta de Alechat, aquele jeito muito esquisito de teclar que apareceu no Orkut.

93 – Exemplo de Alechat: OY, VOSSÊ KÉR FIKAR CUMIGU?1111

94 – Às vezes, eu disse, ÀS VEZES, você escreve miguxês. Mesmo sendo língua de emo.

95 – Você gosta de frases curtas.

96 – Você gosta de frases curtas e sem sentido.

97 – Você sempre disse que leu Dostoiévski. Na verdade, era uma revista Capricho ou uma Caras.

98 – Quando você não gosta de uma determinada música, fala que ela é tão “do sistema”.

99 – As groupies do seu show parecem cogumelos. Só dá menina de franja.

100 – Só um moderninho acredita na música dos moderninhos. Quando ela vai pra TV, você tem “Síndrome de Underground”, forma sinestésica de dizer depressão.

101 (BONUS TRACK!) - Se você tem uma ex-mulher com caso mal-resolvido, faça uma dupla de rock com ela. É mais reconhecido do que dupla sertaneja. Ultra moderno!


Matéria original aqui.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Cornflake

Dias atrás, nem sei o que estava procurando, encontrei o Cornflake:

Samanta Flôor é uma ilustradora de Porto Alegre, RS que faz uns trabalhos lindos pelos quais me apaixonei à primeira vista e mereceram uma postagem especial.

Ideias compulsivas e um traço único. O site é recheado de ilustrações bonitinhas, seu blog e sua página no Flickr. Também suas tirinhas autobiográficas: As Toscomics. Você pode encomendar o fanzine também, por apenas R$4.

Pura inspiração. Recomendo.

Bebop



Sempre achei impressionante o empenho que os japoneses empregam em seus animes para que vendam muito mais produtos e deixem sua marca em milhares de pessoas.


Um dos meus animes favoritos,
Cowboy Bebop, de 1998, tem uma das mais bem trabalhadas trilhas sonoras que já ouvi. Obra de Yoko Kanno e The Seatbelts.

Kanno é compositora das trilhas de algumas dezenas de animes, filmes e jogos.
The Seatbelts é o nome de sua banda, onde é tecladista.

Nas 3 músicas que posto aqui, os vocais são de
Steve Conte, da banda The Contes e, hoje, guitarrista da New York Dolls.

Words That We Couldn't Say


Rain


Call Me Call Me

domingo, 17 de janeiro de 2010

Myri


A conheci no deviantART. A mexicana mais simpática que já encontrei. Tentamos um intercâmbio via MSN e ela teve que aturar meu terrível Portunhol por um bom tempo, sem deixar de ser compreensiva.
Estudante de design en la Ciudad de México, Myriam me pediu um desenho há muito tempo já. Baseado em uma foto sua com cara de poucos amigos ou de "mala chica", tanto faz.

Besos, Myri.


Infelizmente já nao gosto mais do que fiz...

sábado, 16 de janeiro de 2010

Suma

O plano era postar um desenho hoje...

Ihr Weisen, hoch und tief gelahrt, Die ihr's ersinnt und wi|it, Wie, wo und wann sich Alies paart? Warum sich's liebt und küpt? Ihr hohen Weisen, sagt mir's an! Ergrübelt, was mir da, Ergrübelt mir, wo, wie und wann, Warum mir só geschah?*

Vós, sábios de alta e profunda erudição,/ Que meditais e sabeis,/ Como, onde e quando tudo se une./ Por que os amores e os beijos?/ Vós, supremos sábios, dizei-me!/ Revelai-me o que sinto./ Revelai-me onde, como e quando,/ Por que tudo isso me aconteceu?


Bürger


"O ser-em-si do homem reside mais na espécie do que no indivíduo. Pois o interesse na constituição especial da espécie, que forma a raiz de todo trato amoroso, desde a inclinação mais fugaz até a paixão mais séria, é para todos propriamente a questão suprema, ou seja, aquela cujo sucesso ou insucesso o toca mais sensivelmente; por isso, de preferência, ela é chamada de assunto do coração, também a este interesse, quando ele se pronunciou de maneira forte e decisiva, se subordina e se sacrifica todo outro que concerne apenas à própria pessoa. Com isso, o ser humano atesta que a espécie está mais próxima dele que o indivíduo, e que ele vive mais diretamente naquela do que neste. - Por que, então, o enamorado se entrega com total abandono aos olhos da eleita e está pronto a lhe fazer qualquer sacrifício? - Porque é a sua parte imortal que anseia por ela, provindo tudo o mais da parte mortal. - Esse anseio vivaz, ou ardente, direcionado para uma mulher determinada, é, portanto, uma prova imediata da indestrutibilidade do núcleo de nosso ser e de sua subsistência na espécie. Considerar semelhante subsistência como algo insignificante e insuficiente é um erro que se origina do fato de que sobre a continuação da vida da espécie não se pensa nada além da existência futura de seres semelhantes a nós, mas, em nenhum aspecto, idênticos, e isso porque, partindo do conhecimento direcionado para o exterior, considera-se apenas a figura exterior da espécie, tal como a concebemos intuitivamente, e não a sua essência íntima. Mas esta essência íntima é justamente a que está no fundamento de nossa própria consciência, como seu núcleo, é por isso mais imediata do que a própria consciência, e, como coisa-em-si, livre do principio de individuação, é propriamente a mesma e idêntica em todos os indivíduos, quer eles existam um ao mesmo tempo que o outro ou um após o outro. Essa essência é a Vontade de vida, e portanto justamente aquilo que anseia pela vida e sua continuidade de modo tão premente. É justamente o que é poupado pela morte, ficando incólume. Mas também ela não pode chegar a nenhum estado melhor que o seu estado presente, estando assegurados, junto com a vida, o sofrimento e a morte contínuos dos indivíduos. O livrar-se deles está reservado à negação da Vontade de vida, mediante a qual a vontade individual se separa do tronco da espécie e renuncia a existir nela. Para dizer o que é depois essa Vontade nos faltam conceitos, e mesmo faltam-nos dados para eles. Podemos apenas designá-lo como aquilo que tem a liberdade de ser Vontade de vida, ou não. O budismo designa este último caso com a palavra nirvana. É o ponto que permanece para sempre inacessível a todo conhecimento humano enquanto tal.

Se nós, a partir do ponto de vista desta última consideração, submergimos nosso olhar na agitação da vida, então divisaremos a todos ocupados com a necessidade e o suplício, empregando todas as forças para satisfazerem necessidades infindas e para se defenderem do sofrimento multiforme, sem todavia po-derem esperar algo outro a não ser a conservação, por curto período de tempo, dessa existência individual e atormentada.

Entretanto, no meio do tumulto, vemos os olhares de dois amantes se encontrarem cheios de desejo: - todavia, por que com tanto mistério e temor e às escondidas? - Porque esses amantes são os traidores que secretamente tramam perpetuar toda a miséria e atribulação que, sem eles, logo atingiriam um fim, fim que eles querem obstar, do mesmo modo que seus semelhantes anteriormente obstaram..."

Trecho de: Metafísica do Amor - Arthur Schopenhauer

Chato, né? Eu adoro.

Twilight: Modern Warfare 2

E se os criadores de Call of Duty 4: Modern Warfare e Crepúsculo, duas das franquias mais lucrativas do entretenimento mundial se unissem em um filme?



De XPlay.

"My skin sparkles..."

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

One Arm Elf by Aru

Versão colorida da minha elfa de braço queimado.
Aruanã Barros, o Aru, amigo das antigas, lá da minha terra, me surpreendeu colorindo espontaneamente no início do ano.
Aru é colorista em uma empresa de games de Campinas. É nosso segundo desenho em conjunto (collab) desde a
Elektra de 2008.

Valeu, Aru!
Cada vez melhor!

Lineart

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

7 Day Mile


The Frames
Dance The Devil, 1999

Seu ânimo muda todos os dias
É uma escolha que você deve fazer
Eu não posso ajudá-la se eu quiser

Aqui ninguém tem uma chance
É uma ameaça real o suficiente
Podemos queimar esta ponte ou ficar aqui

É uma brisa eterna como o tempo
Dando a certeza de que
Eu posso voltar só para ver isso ao seu lado novamente

"Sempre" nunca parece funcionar
É uma palavra que você nunca aprendeu
Eu realmente não vejo de uma forma clara

É um mar sempre agitado nas marés
Na certeza do tempo
Que nossas palavras se repetirão agora e sempre de novo


Bem, isso pode demorar um pouco para se descobrir
Então, agora, não se apresse
E mantenha a cabeça erguida bem alto através da dúvida
Porque é apenas uma questão de tempo

Você está correndo tão rápido
É a milha de sete dias
Que você tem atravessado fugindo


Eu não tenho uma escolha nisto
É uma estrada que encontrei por acaso
Você pode se juntar a nós se quiser

"Sempre" nunca parece funcionar
É uma palavra que nós nunca aprendemos
O tempo será o juiz de todos aqui


Bem, isso pode demorar um pouco para se descobrir
Então, agora, não se apresse
E mantenha a cabeça erguida bem alto através da dúvida
Porque é apenas uma questão de tempo

Você está correndo tão rápido
É a milha sete dias
Que você tem atravessado fugindo

É a linha que você estava querendo, é o seu tempo
É a milha sete dias
Que Você tem atravessado aqui e nunca mais
Nunca mais

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Peruíbe - 2ª semana

...é o mangaká que vem e que passa
num doce balanço a caminho do maaaar....



Quando cheguei em Peruíbe a primeira vez, no dia 7, semana passada, encontrei ainda boa parte da cidade alagada, mesmo que, dias antes a chuva nem estivesse lá. Quem é que nunca sentiu como se estivesse levando consigo o mau-tempo? Hahaha, pois então vejo de outra forma!

O evento já estava acontecendo: Festival Japonês... na verdade esqueci o nome certo do evento... aiaiai. Bernô e Luiz mandando ver, desenhando uma família inteira num calor danado - só que menor que nos dias anteriores.

Até o final do dia ainda pude me juntar a eles e desenhar algumas pessoas. Foram todos os dias, desde 26 de dezembro. Das 16h à meia-noite. Rotineiro porém lucrativo!

E a cidade não para depois disso (diferente de Barretos - sem ressentimentos, hehehe)! Fomos conferir o movimento próximo à praia, todos os dias seguintes, comendo cada dia num lugar diferente e ainda matando aos poucos o Bernô no parquinho de diversões! Hehehe...


Felizmente tempo se abriu nos últimos 3 dias

No mais, meus dias foram poucos mas me diverti muito! Queimei a testa no mar e está descamando agora...
Me lembrarei de várias coisas e pessoas: o ótimo restaurante Casa da Sogra (São João, 540), Miyoko-sensei e Sônia-sensei que trocaram informações valiosas durante todos os dias no estande vizinho. D. Neusa que cria umas coisas lindas a partir de ideias simples. As garotas da Japan Society: Andresa, Sônia, Estela e Natasha. Rogério e seu irmão, Régis, Henrique e seu pai, Jorge - todos morando ali mesmo conosco, e ainda vamos nos encontrar por aí nas viagens deste ano!

E este ano promete nos levar para bem longe...

Bernô se escondendo de uma barata voadora

- Vamo jantá ali memo! (nem fui...)

"Coquinho caiu na areia da praia, E a ondinha levou pra dentro do mar..."

Lindos castelinhos de barro...

Luiz não podia conter sua euforia em ver o mar!

D. Sônia e os mininu do mangá


Buda estava lá

Encontramos um professor de desenho!

Olha eu ali! Viu?

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Lápis de Cor

Nas primeiras horas do dia 31 (de meia-noite às 2h) eu resolvi sentar e desenhar. Já era hora e estava com coceira!

Estava na minha casa, em Taubaté. Desenhar de dia seria impossível com minha sobrinha ao redor...
Peguei lápis, borracha e - depois de muito tempo - minha velha caixa de lápis de cor, 48 cores da Faber Castell. Ganhei há anos do meu pai e ainda permanece quase nova...

Lembrei da última vez que colori um desenho no curso de férias na Vila Carrão (abaixo). Bernô me ensinou a maneira certa mas eu fiz tudo errado! Hahahahaha... o problema é que gostei de fazer da forma errada.


Por modo "certo", entenda-se: traço leve, partindo das cores claras para as escuras, depois finalizar. Por errado, e disso eu tenho os exemplos, hehehe, finalizei o desenho todo a lápis e colori por cima, borrando tudo!

Bom, de qualquer forma as cores valorizam o desenho. De vez em quando é bom deixar o Photoshop de lado.

De o..o quickpeep²
Amanhã sumo para um evento em Peruíbe e só volto na segunda!
Adiós!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Ainda em tempo para uma resolução de ano novo?

Achei que desta vez nao teria nenhuma viagem interior profunda viajando para o interior (foi um trocadilho, sim). Me enganei.

Visita a casa de parentes e amigos importantes. Pessoas que conhecem meu passado. Inevitavelmente eu ficaria vulnerável em uma ou outra situação.

São pessoas que conhecem meus pontos fracos e, igualmente, posso ver os seus.

Foi a última semana de 2009 - e esta e daquelas redações escolares: "Minhas Férias", escrita por um velho.

Estive me sentindo tão realizado pelo ano anterior que nem havia parado para pensar em uma resolução de ano novo. Em uma semana longe de eventos ou lugares onde eu tivesse de agir como um profissional, mais uma vez me aproximei de tudo que é fraco e humano. Nada de estética além da beleza natural das coisas e pessoas. A beleza dos defeitos e imperfeições.
Para este novo ano, preciso de mais empatia e compreensão que eu achava ter suficientes. Não. Nunca vão ser suficientes enquanto houver alguém próximo se sentindo vazio e confuso como eu mesmo me sinto às vezes.

Não acredito em ganhar o céu com boas obras. Não fui ensinado assim e não faz sentido para mim, afinal, olhando seriamente para o que move minhas atitudes "benevolentes", não consigo me lembrar de nenhuma que não tivesse, bem lá no fundo, um motivo egoísta encoberto com quilos de maquiagem.
Mesmo assim, fazer uma gentileza e ceder parte do que se tem construído até agora como indivíduo incompleto é, no mínimo, parte do que dá sentido à existência (fui longe demais?).

Suavizar o fardo de alguém sem levar em conta seus erros ou o que quer que seja, simplesmente por fazer, pelo menos nos tira da condição inútil, imóvel e imbecil de sentir pena de alguém.

E esta é minha resolução mor para 2010, nada além do que já estava fazendo: cuidar da minha própria vida da melhor forma que puder, não fugir de coisas ou experiências desagradáveis para que tenha o máximo possível a fim de entender outras pessoas.

Isso porque, sinceramente ainda não achei nada mais estimulante.

"Pessoas são horríveis, são monstros, parasitas - pode ser, se você escolhe ver assim. Mas o que eu mesmo sou senão um ser humano tão horrível quanto qualquer outro? Anunciando sua justiça própria, como um inseto exibido. Tratarei de ver beleza nisso e tirar algumas flores do esterco.

Ninguém pode fugir do próprio egoísmo e toda sua força criativa, mas vou contnuar fingindo ser algo melhor, esperando depois de algum tempo agir melhor - naturalmente.
Levando uma carcaça solitária e minhas lembranças. Indo e voltando a lugares onde deixei pedaços de memórias gravados em cenários e paredes, em coisas e pessoas que um dia estiveram ali, outras poucas que ainda permanecem. Criando agora mesmo novas histórias de que me lembrarei um dia.

Quero mais que nunca antes novas pessoas e novas experiências, pois um dia já temi a tudo isso.

(Texto escrito na estrada sentido Taubaté - São José dos Campos, dentro do ônibus, no final do ano passado)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

One Arm Elf


Feito durante o jogo de ontem em SBC.
Enquanto Karine se decidia entre matar um vampiro enrustido ou ceder seu lindo pescocinho pelo bem do grupo, tive uns 15 minutos livres para imaginar o que, na minha limitada imaginação, seria uma elfa...
Para não deixa-la bonitinha demais, "Niele" ou "Deedlit" demais, dei uma derretida no braço direito. Legal, né? Farei isso outras vezes!

domingo, 3 de janeiro de 2010

RPG... eu?

Remover as roupas úmidas depois de um dia quente e úmido...


Madruguei para um dia em São Bernardo do Campo. Desta vez fui sozinho aqui do estúdio me encontrar com a Karine na estação Saúde (escrevo, sim, para me lembrar do trajeto...), de onde pegaríamos um ônibus para lá, não me lembro qual...


Duh, Karine e o Peixe Fora D'água

No Paço Municipal encontramos o Duh e fomos, dali, para a casa da Thais... bom, se você está lendo e não conhece nenhum desses nomes, basta visitar uma postagem do antigo Quick Peep, (SBC Party) quando nos reunimos da última vez.

A casa era lilás. A única da rua. Sei que Thais vai adorar se eu disser que isso a torna ainda mais especial, mas não vou dizer... hohoho.
A vista da casa era muito bonita. A parte onde ficaríamos o resto da tarde: um salão com espelhos gigantes, e almofadas no chão, entre outras coisas. Os bichinhos de estimação estavam por toda parte: uma dezena de calopsitas, uma Tartaruga, um papagaio, um pastor-alemão ("Fighter") e uma nuvenzinha com patas chamada Dipsy.


Pássaros podem chamar seu nome...


... podem ser punk...


... e amistosos com estranhos.


Thais, Kirschner e Karine da sacada

Nos reunimos para uma partida de RPG. Eu me lembro de ter criado alguns personagens e tencionado jogar certa vez, com 14 anos, o que nunca aconteceu...
Elfos, Meio-Elfos, Unicórnios, Magos, Clérigos... confesso que não sinto interesse pelo assunto mas continuo resistindo a me negar experiências novas.


Duh e Dipsy: capa da Animal Magazine deste mês

Mesmo já tendo saído com o grupo todo algumas vezes, não conhecia muito sobre o Duh (ou Du, Dudu, Edu... nem sei!), mas ouvindo-o falar com segurança sobre o assunto (entenda: "10 anos de experiência"), tive mais confiança para arriscar o tal jogo de uma vez por todas.

De qualquer forma precisávamos aguardar que todos chegassem.
Alguns não vieram, mas lá estávamos: Karine, Thais, Kirschner, Matt, Lucas e eu, esparramados pelo salão, aquecendo com o videogame (na verdade, vários consoles). Uma pena nem todos os controles funcionarem... mas peguei a brecha e saquei minha prancheta! Hahahaha!
Uma das minhas frases mais batidas é sobre o trabalho ser também o lazer. Comecei a desenhar todo mundo. O objetivo, além do óbvio, era motivar Karine a desenhar também para tirar um pouquinho de ferrugem enquanto está em férias do trabalho.
Até que rendeu bastante com algumas folhas de rascunho e um único canetão PILOT Color 850 - roxo...

Ainda adiando a partida oficial, provamos do almoço das meninas. Devo admitir que se dão bem, trazendo esperança a esta nova geração de garotas que, em sua maioria se dá mal até com ovos cozidos, hohohoho.

A partida?



Bom, foi bem divertido até, com alguns momentos ociosos para mim, que era só um guerreiro humano de nome superbonito ("Alaor" - hahahahahahaha...) e uma certa fraqueza por mulheres que o colocou em situações constrangedoras.

Bom... de qualquer forma foi mais seguro que uma partida de paintball, então não verei problema em voltar. Na verdade, cada vez que visito os amigos de SBC me sinto muito bem.


Adorei esses dados! Pff... "Alaor".... huhuhuhu

Desenhos de hoje:

Duh e seus cartapácios de RPG

Lucas era o bebum do jogo... só no jogo!

Kirschner meio inchado depois de um fuminho... hehehehe

Matt, o pequenino

Matt by Karine enquanto discutiam de frutas Wumpa eram pêssegos ou mangas...

Duh e a "História sem Fim"

Kirxschner e Dipsy - que é macho!

Cena possível de Thai e Kari na cozinha...


sábado, 2 de janeiro de 2010

Ao Quadrado


Ano novo, novo blog.
No início eu só queria mesmo mudar o formato - três colunas sempre me atraíram muito.


Dois de janeiro, não era a data programada para reiniciar... Acabo de chegar de Taubaté, interior de SP, onde não havia internet em casa nem uma LAN House aberta no dia de ontem. Cheguei a tempo de tomar minha primeira chuva do ano - mesmo tendo um guarda-chuva na mala. Uma semana fora e me sinto mais gordo e preguiçoso que nunca antes!

Ainda em tempo, vamos começar direito. Me apresentando:

Meu nome é Andre Santos (não o jogador de futebol). Um nome não muito criativo... gostaria de ter outro mas até hoje não consegui sair do óbvio e prático - usar o nome de batismo e sobrenome paterno.

Tenho 23 - ainda. 2010 é o fatídico ano dos trocadilhos e piadinhas para mim... completo 24 anos no início do outono.

Desenhista ilustrador ou sei lá o título que devo carregar... costumamos usar mangaká por aqui mas para isso acho que preciso fazer MUITO mais páginas de mangá...
Trabalho há um ano e dois meses com a equipe da Japan Sunset em São Paulo - Capital. En La Penha de França (ZL).

Atualmente alimento uma página no
deviantART e este blog, que é a continuação do anterior. Como todo mundo que conheço (ou quase), também tenho contas no Orkut (1x/semana), MSN (quando posso), Gtalk, Skype (quando o dinheiro dá), Twitter (só para dizer que tenho mas não uso), Last.fm (quase nunca), Gartic (nas noites em que dá coragem e tenho companhia), 4shared, Habbo (faz teeempo!) NetMovies (você devia conhecer)... nem sei por que divulgar isso tudo! Hahaha.

Gosto de animes que ninguém mais gosta, mangás de traço velho, tosco ou feio, seriados que ninguém assitiu, músicas esquisitas e filmes que só vejo uma vez.

Oito irmãs e 14 sobrinhos (na última contagem) que adoraria ver com frequencia. Minha família é muito importante mas está longe de mim agora então, na medida do possível, procuro fazer de qualquer lugar onde eu esteja um lugar agradável ("wherever i lay my hat that’s my home", hehehe). Cuido de várias crianças grandes (trabalham comigo) e sou implicante para caramba quando quero!

Tenho um estranho interesse por pessoas chatas, quase um desafio! e minhas maiores inspirações para o desenho são mulheres e crianças, tornando minha galeria previsível mas graciosa, bonitinha, rechonchuda e... e...

Tenho mania de experimentar coisas e comidas - já me dei mal várias vezes por isso! Arrependimento = zero mesmo assim. Mania de me divertir quando a maioria das pessoas ao redor não vê graça nenhuma (metrô lotado na Sé, por exemplo).
Detesto trabalhar sob pressão e tenho mania de fazer coisas só pelo prazer de tirá-las da minha frente logo em seguida...


Adoro desenhar pessoas em eventos, ir a lugares sozinho, cidades desconhecidas. Leio no ônibus e sempre ando com MP3 no ouvido, o que me dá uma trilha sonora para quase todo lugar ou pessoa que conheço em certas ocasiões.

No mais, sou humano com medos, fraquezas, dificuldades e alegrias como todo mundo e... como vocês já sabem ou vão perceber, sempre acabo falando demais neste blog.

Recomeçando...